sábado, 18 de agosto de 2012
Em harmonia com todas as minhas amarras sentimentais, o NAMASTE que desejei pro mundo hoje foi sincero. Aqueles desejos de paz e luz, que ora não acreditava serem sentimentalmente transformadores, hoje vieram se concretizar a minha janela,e o sol me trouxe uma luz tão quente, mas tão quente, que eu percebi alguma coisa espiritual se materializara ali;e dali, brincava a energia do sol de ser luz. A invadir a casa, aquela luz me trouxe recordações, me fez lembrar os amigos que tenho e que estão sensivelmente presos a minha história. Recordações de pessoas boas me vieram de forma real, não material, mas de forma límpida, sem ilusões ou desejos de uma realidade que eu (por felicidade instantânea) poderia ter inventado. Minha casa ganhou um intenso sabor de sonho vivo, mágico e tudo estava ali, sem desejo algum de ter acontecido, só acontecendo. E tudo estava aqui, comigo...Livre de todos os meus preconceitos ainda que por um esforço sentimental, meu NAMASTE era sensível a qualquer idioma, ou qualquer manifestação de contra-afeto; eu teria abraçado e beijado qualquer coisa que fosse viva ou sem matéria. Teria desejado, sem hipocrisia, um mundo mais tranquilo e uma forma de olharmos um para o outro como parte de um mundo que têm seus encantos e também seus fins. Peguei então um café, e sorri....o calor do dia me acompanhara.
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