sábado, 18 de agosto de 2012

Em harmonia com todas as minhas amarras sentimentais, o NAMASTE que desejei pro mundo hoje foi sincero. Aqueles desejos de paz e luz, que ora não acreditava serem sentimentalmente transformadores, hoje vieram se concretizar  a minha janela,e o sol me trouxe uma luz tão quente, mas tão quente, que eu percebi alguma coisa espiritual se materializara ali;e dali, brincava a energia do sol de ser luz. A invadir a casa, aquela luz me trouxe recordações, me fez lembrar os amigos que tenho e  que estão sensivelmente presos a minha história. Recordações de pessoas boas me vieram de forma real, não material, mas de forma límpida, sem ilusões ou desejos de uma realidade que eu (por felicidade instantânea) poderia ter inventado. Minha casa ganhou um intenso sabor de sonho vivo, mágico e tudo estava ali, sem desejo algum de ter acontecido, só acontecendo. E tudo estava aqui, comigo...Livre de todos os meus preconceitos  ainda que por um esforço sentimental, meu NAMASTE era sensível a qualquer idioma, ou qualquer manifestação de contra-afeto; eu teria abraçado e beijado qualquer coisa que fosse viva ou sem matéria. Teria desejado, sem hipocrisia, um mundo mais tranquilo e  uma forma de olharmos um para o outro como parte de um mundo que têm seus encantos e também seus fins. Peguei então um café, e sorri....o calor do dia me acompanhara.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Escrevi pensando em você!

Eu sinto falta exatamente daquilo que eu menos gostava: a normalidade dos nossos dias! Estávamos de mãos dadas sob o nosso sol, e quantas tempestades teimaram em nos dizer que nós éramos apenas duas crianças brincando de arriscar? Escrevi sim, pensando que poderia aliviar a solidão que me acusava de ser pior sem você. Escrevi acreditando que estávamos na mesma fila do trem e que você me comprava algodão doce. Escrevendo, decidi que seus bilhetes não eram apenas metáforas, e sim pequenas partes de um grande tecido onde estávamos costurando as nossas histórias de amor.
   “É arriscado, mas se você pular, eu pulo”, ainda é válido dizer isso? Talvez ainda seja possível dizer que pés no chão são tão drásticos quanto querer alcançar a lua; mas não há nada de errado nisso. Bom mesmo é encontrar poesia depois que a gente tenta em prol de nós mesmos; cair poderia significar que alcançamos um pedaço do nosso céu e você não se deu conta de que era isso que eu queria de nós.
    Ah, se houvesse tempo, gostaria de ter me dado você de presente várias e várias vezes, sempre com uma embalagem nova, até entender que presentes são a rara exceção de um bom tempo, e não só um pedido de desculpas depois da discussão. Você com uma embalagem para os dias frios, uma para os dias quentes, outra para os dias de amor intenso, uma para os dias de nossos estresses.


Continuarei escrevendo para sempre, assim como continuarei sentindo que vale a pena ser um pouco de dúvida, e que vale a pena ser um pouco de felicidade e que por alguns instantes você preencheu alguns vazios e deixou outros.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ainda vem...

Vou pertencer  mais um dia, a desalegria de não ter te conhecido.
Não há tristeza em mim, só uma pressa eloquente de ti; por isso, não entristeço.

Se não for nesta, na próxima encarnação,veste a tua pele de mim.
Que não seja nesta, mas dedique suas lembranças passadas pra mim.

Se não for amanhã, promete que amanhã cuidará de si? E se, depois de amanhã não for,ainda
te guardará pra mim?

Me encontra na próxima estação, que eu quero buscar você, na iminente  sensação de um dia de pertencer.